O melhor Abdul de Portland
De vez em quando, os grandes craques também somem na quadra - e precisam aturar as gozações. Fábio Balassiano nos conta uma história envolvendo um dos maiores pivôs da história do basquete.
Diz aí, Bala:
Diz aí, Bala:
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Homem de poucas palavras mas de muita produtividade, é quase impossível encontrar uma história em que Kareem Abdul-Jabbar tenha se irritado. Mas o Cestas de Ontem conseguiu.
Foi no dia 20 de novembro de 1979, a primeira temporada de Magic Johnson na NBA e a quarta de Kareem em sua nova franquia. Lakers e Portland se enfrentariam no Oregon para uma partida com resultado previsível: derrota dos Blazers, e por muito.
Antes do jogo, Kareem - antes Lew Alcindor - conversava (e isso quer dizer trocar mais de cinco palavras) sobre islamismo com Abdul Qadir Jeelani, recém convertido à religião e um dos reforços-tampão do Portland para a temporada. Andarilho do basquete, com passagens por Itália e Espanha, Jeelani jogava seu primeiro campeonato no país de origem com um contrato não garantido – ou seja, poderia ser dispensado a qualquer momento. Uma religião, mas dois mundos completamente diferentes.
Eis que, na quadra, o Portland surpreende o Los Angeles. O primeiro tempo termina com vantagem de 15 pontos para os donos da casa, que mantêm a liderança na segunda etapa. Até que, decorridos seis minutos do terceiro período, Jack McKinney, revoltado com a atuação do seu time, pede um tempo para colocar ordem na casa.
O lendário pivô, já acuado pelas vaias da torcida, retirava seus óculos quando ouviu uma provocação jamais imaginada:
"Ei, Kareem, como você se sente sendo o pior Abdul em quadra?"
Revoltado com a atuação do time e com a pergunta-gozação, Kareem voltou à quadra, reclamou da marcação, tomou duas faltas técnicas seguidas e acabou expulso pela primeira vez na carreira. E o melhor Abdul de Portland permaneceu no surpreendente massacre de 114-99 dos Blazers sobre os Lakers, que mais tarde chegariam ao título.
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NESTE DIA, HÁ 19 E 16 ANOS - O 18 de março nos lembra homenagens a dois grandes jogadores. Em 1998, o Golden State Warriors aposentou a camisa 24 de Rick Barry. Em 1991, o Philadelphia 76ers fez o mesmo com a 13 do glorioso Wilt Chamberlain.
Foi no dia 20 de novembro de 1979, a primeira temporada de Magic Johnson na NBA e a quarta de Kareem em sua nova franquia. Lakers e Portland se enfrentariam no Oregon para uma partida com resultado previsível: derrota dos Blazers, e por muito.
Antes do jogo, Kareem - antes Lew Alcindor - conversava (e isso quer dizer trocar mais de cinco palavras) sobre islamismo com Abdul Qadir Jeelani, recém convertido à religião e um dos reforços-tampão do Portland para a temporada. Andarilho do basquete, com passagens por Itália e Espanha, Jeelani jogava seu primeiro campeonato no país de origem com um contrato não garantido – ou seja, poderia ser dispensado a qualquer momento. Uma religião, mas dois mundos completamente diferentes.
Eis que, na quadra, o Portland surpreende o Los Angeles. O primeiro tempo termina com vantagem de 15 pontos para os donos da casa, que mantêm a liderança na segunda etapa. Até que, decorridos seis minutos do terceiro período, Jack McKinney, revoltado com a atuação do seu time, pede um tempo para colocar ordem na casa.
O lendário pivô, já acuado pelas vaias da torcida, retirava seus óculos quando ouviu uma provocação jamais imaginada:
"Ei, Kareem, como você se sente sendo o pior Abdul em quadra?"
Revoltado com a atuação do time e com a pergunta-gozação, Kareem voltou à quadra, reclamou da marcação, tomou duas faltas técnicas seguidas e acabou expulso pela primeira vez na carreira. E o melhor Abdul de Portland permaneceu no surpreendente massacre de 114-99 dos Blazers sobre os Lakers, que mais tarde chegariam ao título.
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NESTE DIA, HÁ 19 E 16 ANOS - O 18 de março nos lembra homenagens a dois grandes jogadores. Em 1998, o Golden State Warriors aposentou a camisa 24 de Rick Barry. Em 1991, o Philadelphia 76ers fez o mesmo com a 13 do glorioso Wilt Chamberlain.
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