||||||||||||||||||||||||||||||||| Cestas de Ontem

Um espaço para os basqueteiros saudosistas que insistem em revirar os arquivos da memória

quinta-feira, março 29, 2007

Michael Jordan ou Kobe Bryant? Você decide!

Sempre que um craque atinge feitos extraordinários, alguém aparece para compará-lo a Michael Jordan. Não seria diferente com Kobe Bryant, a maior demonstração de talento que a NBA produziu desde que o careca saiu de cena. Não sei quanto aos amigos leitores, mas eu, aqui deste canto, ainda acho uma heresia colocar os dois no mesmo altar. Agora, que é divertido entrar na brincadeira, isso é. Para botar mais lenha nessa fogueira, vamos dar uma olhada nas três maiores pontuações de cada um. Veja os vídeos e dê sua opinião. Só não vale xingar a mãe!


Jordan 69 vs Cavs (1990) ou Kobe 81 vs Raptors (2006)

.

Sem dúvida, foram duas performances espetaculares, mas com algumas diferenças. A favor de Michael, pesa o fato de ter jogado fora de casa, em Cleveland, onde a torcida o detestava. Sem falar nos 18 rebotes, seis assistências e 62% no aproveitamento de arremessos (23-37). Kobe anotou apenas seis rebotes e dois passes, mas também foi bem nos chutes (61%, 28-46) e, acima de tudo, fez 81 no tempo normal, enquanto MJ foi à prorrogação. Sem contar que a marca é a segunda maior da história da NBA. Neste confronto, fico com craque dos Lakers.


Jordan 64 vs Magic (1993) ou Kobe 65 vs Blazers (2007)

.

Em 1993, Shaquille O`Neal fez seu primeiro jogo em Chicago. O então calouro explodiu com 29 pontos, 24 rebotes e cinco tocos. Foi contra ele que Jordan chegou aos 64, além de seis rebotes, cinco roubadas e 55% no aproveitamento de arremessos (27-49). Detalhe: o homem estava com o pulso direito machucado, e agravou a lesão duas vezes durante a partida! Contra o Portland, Kobe anotou 65 pontos, sete rebotes, três assistências e 59% de aproveitamento (23-39), chutando dez vezes menos que Jordan. Desta vez, o duelo é equilibrado, mas fico com o camisa 23. Mesmo tendo perdido o jogo, não dá para ignorar o pulso baleado e um Shaq monstruoso do outro lado da quadra.


Jordan 63 vs Celtics (1986) ou Kobe 62 vs Mavs (2006)

.

Quando terminou o terceiro quarto de Lakers x Mavs, Kobe já tinha 62 pontos. E o Dallas tinha 61. Phil Jackson preferiu poupar seu astro no último período, o que faz a atuação parecer ainda mais extraordinária. Em apenas três quartos, ele ainda sapecou oito rebotes e um aproveitamento de 58% (18-31). Assistências? Bem, nenhuma, que ninguém é de ferro. O adversário tinha Nowitzki, Howard, Terry & cia, mas a vitória dos Lakers foi fácil, por 112 a 90. Jordan, por sua vez, perdeu aquela partida em 1986. E precisou de duas prorrogações para chegar aos 63. Mas a desvantagem pára por aí. Vale lembrar que o adversário ali era o time quase imbatível de Larry Bird, o cenário era o clássico Boston Garden, e o período era de playoffs. Aos 23 anos, após ficar fora de 64 jogos na fase regular com uma grave lesão no pé, MJ jogou demais: 63 pontos (recorde em mata-matas até hoje), seis assistências, cinco rebotes, três roubadas, dois tocos, 22-41 nos chutes (54%). Se Bird disse, após o jogo, que aquilo era "Deus disfarçado de Michael Jordan", quem sou eu para discordar?


E você, o que acha? Para conferir os vídeos, você tem duas opções: apertando o PLAY aqui nas telinhas, ou clicando na imagem para ir ao YouTube e ver em tamanho maior. Analisando apenas esta meia dúzia de jogos memoráveis, quem leva vantagem? Fique à vontade para comentar.

quinta-feira, março 22, 2007

O baixinho que largou a sombra e a água fresca

Foi exatamente num dia 22 de março, no ano de 2000, que Jason Kidd quebrou o tornozelo durante uma partida entre o Phoenix Suns e o Sacramento Kings. A lesão forçou uma atitude improvável: aos 34 anos, Kevin Johnson abandonou a aposentadoria e, após ficar três anos parado, voltou à NBA. Resultado: o Phoenix venceu sua única série de playoffs no longo período de 1995 a 2005. Dono de inúmeros recordes na história da franquia, o baixinho Johnson também gostava de enterrar em cima de jogadores mais altos. A seguir, confira duas cravadas memoráveis, contra Hakeem Olajuwon e Hot Rod Williams - a primeira é apontada pelo próprio KJ como o lance mais espetacular de sua carreira. Divirtam-se:



segunda-feira, março 19, 2007

O melhor Abdul de Portland


De vez em quando, os grandes craques também somem na quadra - e precisam aturar as gozações. Fábio Balassiano nos conta uma história envolvendo um dos maiores pivôs da história do basquete.

Diz aí, Bala:

= = =

Homem de poucas palavras mas de muita produtividade, é quase impossível encontrar uma história em que Kareem Abdul-Jabbar tenha se irritado. Mas o Cestas de Ontem conseguiu.

Foi no dia 20 de novembro de 1979, a primeira temporada de Magic Johnson na NBA e a quarta de Kareem em sua nova franquia. Lakers e Portland se enfrentariam no Oregon para uma partida com resultado previsível: derrota dos Blazers, e por muito.

Antes do jogo, Kareem - antes Lew Alcindor - conversava (e isso quer dizer trocar mais de cinco palavras) sobre islamismo com Abdul Qadir Jeelani, recém convertido à religião e um dos reforços-tampão do Portland para a temporada. Andarilho do basquete, com passagens por Itália e Espanha, Jeelani jogava seu primeiro campeonato no país de origem com um contrato não garantido – ou seja, poderia ser dispensado a qualquer momento. Uma religião, mas dois mundos completamente diferentes.

Eis que, na quadra, o Portland surpreende o Los Angeles. O primeiro tempo termina com vantagem de 15 pontos para os donos da casa, que mantêm a liderança na segunda etapa. Até que, decorridos seis minutos do terceiro período, Jack McKinney, revoltado com a atuação do seu time, pede um tempo para colocar ordem na casa.

O lendário pivô, já acuado pelas vaias da torcida, retirava seus óculos quando ouviu uma provocação jamais imaginada:

"Ei, Kareem, como você se sente sendo o pior Abdul em quadra?"

Revoltado com a atuação do time e com a pergunta-gozação, Kareem voltou à quadra, reclamou da marcação, tomou duas faltas técnicas seguidas e acabou expulso pela primeira vez na carreira. E o melhor Abdul de Portland permaneceu no surpreendente massacre de 114-99 dos Blazers sobre os Lakers, que mais tarde chegariam ao título.

= = =

NESTE DIA, HÁ 19 E 16 ANOS - O 18 de março nos lembra homenagens a dois grandes jogadores. Em 1998, o Golden State Warriors aposentou a camisa 24 de Rick Barry. Em 1991, o Philadelphia 76ers fez o mesmo com a 13 do glorioso Wilt Chamberlain.

terça-feira, março 13, 2007

Uma viagem à marca centenária da Rainha


No texto de sábado, levantei aqui algumas pontuações centenárias do basquete e percebi a dificuldade para coletar essas informações na internet. Como vocês viram, Hortência integra o grupo seleto, mas os dados que encontrei estavam meio confusos. Então apaguem o que eu escrevi e vamos, juntos, até as fontes originais.

Na manhã de segunda-feira, bati um papo com Antonio Carlos Vendramini, que era técnico da Rainha naquela ocasião. Foi ele que começou a me clarear os fatos: "Aquela partida foi em julho de 1987, em Ourinhos (SP), pelos Jogos Regionais. Ela fez 124 pontos. Como nós tínhamos levado um WO na véspera, as jogadoras quiseram fazer alguma coisa diferente", conta.

Além do Vendra, quem mais tem autoridade para voltar ao assunto?
A própria Hortência, que conversou por telefone com o Cestas de Ontem na tarde desta segunda. Alguns pontos continuam meio cinzentos, como o adversário de Sorocaba naquele dia: o técnico afirma que era Tietê; a ex-jogadora garante que não. O placar foi 251-32 - ou algo parecido.

Mas tudo bem, isso a gente vê depois. Por enquanto, vamos à memória.

- CESTAS DE ONTEM - A internet reúne algumas informações desencontradas sobre este jogo. Afinal, quantos pontos você fez?
- HORTÊNCIA - Fiz 124, mas na súmula registraram como 121. Houve um erro qualquer e, no fim das contas, ficou o registro errado.

- CESTAS DE ONTEM - Como foi a história do WO que vocês levaram no dia anterior?
- HORTÊNCIA - Eu e outras jogadoras do time estávamos na seleção, e a Confederação não queria nos liberar. Houve uma discussão do clube com a Confederação, e acabaram liberando em cima da hora. Pegamos um avião e fomos para lá. Os jogos eram marcados com intervalo muito curto entre um e outro, e costumavam atrasar. Quando chegamos ao ginásio, as meninas do time adversário ainda estavam aquecendo, mas já tinha passado da hora. Quando perceberam a nossa chegada, foram embora e, por causa do nosso atraso, tomamos o WO.

[Nota: Vendramini conta que a cidade estava lotada para ver o time jogar. A confusão era tanta que o ônibus precisou parar a algumas quadras do ginásio, e a delegação foi a pé, o que aumentou o atraso]

- CESTAS DE ONTEM - O que te deu naquele dia para fazer 124?
- HORTÊNCIA - No primeiro tempo, eu só joguei 10 minutos. Quando fui para o banco, percebi que estávamos fazendo muitos pontos. Mesmo contra um time fraco, não é fácil pontuar muito, porque existe um relaxamento natural. Ali do banco, eu vi que a gente estava bem e combinei com as meninas: vamos fazer o maior número de pontos possível. Não era a minha marca pessoal, era a marca do time.

- CESTAS DE ONTEM - Qual foi sua reação dentro da quadra quando ultrapassou a barreira dos 100 pontos?
- HORTÊNCIA - Durante o jogo, eu nem percebi minha pontuação, só vi depois. Mas na verdade a gente teve toda uma técnica para que aquilo acontecesse. Primeiro, para não levar mais pontos, as adversárias começaram a fazer faltas direto, para que todas saíssem logo com cinco faltas e o jogo acabasse. Então eu grudava no árbitro e falava: "Não apita falta não, deixa elas fazerem à vontade". Outra coisa: a gente pressionava a quadra toda. Quando conseguíamos tomar a bola na saída, fazíamos a cesta. Quando não dava, a gente meio que afrouxava a marcação, para levar a cesta logo e partir de novo para o ataque.

- CESTAS DE ONTEM - E qual foi a reação do público?
- HORTÊNCIA - Ah, as pessoas adoraram. O ginásio estava lotado, todo mundo vibrou para caramba.

- CESTAS DE ONTEM - Você não acha que um feito como este deveria ser mais lembrado e homenageado?
- HORTÊNCIA - Bem, eu não sou muito dessas coisas não, mas é bacana o fato de ter acontecido, né.

= = =

Daqui a quatro meses, os 124 pontos completam 20 anos. Por mais que Hortência "não seja dessas coisas", como ela própria diz, seria legal ver as autoridades do nosso basquete tomando uma atitude para resgatar a memória deste dia histórico. Nem que seja apenas para mostrar aos brasileiros que o tal Wilt Chamberlain, coitado, ficou devendo 24 à Rainha.

segunda-feira, março 12, 2007

O primeiríssimo campeão



Há 60 anos, o Philadelphia Warriors faturou o primeiro título da liga profissional de basquete nos Estados Unidos. Na final de 1947 da antiga Basketball Association of America (BAA), a equipe bateu o Chicago Stags por 4-1 e levantou o caneco. Naquela época, o esporte era bem diferente do que a gente está acostumado a ver hoje. Para se ter uma idéia, seguem os cinco fatos mais curiosos da série decisiva:

1 - Cada um dos campeões recebeu um vultuoso prêmio de US$ 2 mil. Naqueles tempos, não era costuma dar aos atletas bônus em dinheiro. Os convocados para o All-Star Game, por exemplo, ganhavam apenas uma foto autografada do comissário Maurice Podoloff - figura que, por sinal, dá nome ao atual troféu de MVP da NBA.

2 - Após duas vitórias do Philadelphia em casa, a série migrou para Chicago. Como as condições de clima eram boas, os Warriors decidiram encarar um vôo comercial que tentava quebrar um recorde, fazendo a viagem até Chicago em menos de quatro horas. Cinco minutos após a decolagem, uma intensa fumaça preta tomou o interior do avião, que foi obrigado a voltar para o aeroporto. Reza a lenda que o incidente fez um dos jogadores desistir da carreira e se aposentar do basquete.

3 - No jogo 1, o Chicago tentou 129 arremessos! E só acertou 26...

4 - A bola do título, nos últimos segundos do jogo 5, caiu após quicar quatro vezes no aro. O autor da cesta, Howie Dallmar, era mais conhecido pelos passes. Ele terminou a partida com... dois pontos.

5 - O herói da série final foi Joe Fulks, primeiro cestinha da liga americana e um dos precursores do "jumpshot". Três décadas depois, em março de 1976, ele foi assassinado de forma estúpida, com um tiro, ao discutir com um homem chamado Gregg Bannister.

= = =

NESTE DIA, HÁ 35 ANOS - Em 12 de março de 1972, o Boston Celtics aposentou o uniforme número 6 de Bill Russell. Irritado com jornalistas locais e com o racismo na cidade, o pivô não compareceu à cerimônia.

sábado, março 10, 2007

Pontos, pontos, pontos, pontos, pontos, pontos...


Responda sem pensar muito: o que têm em comum nomes como Hortência, Lisa Leslie, Cheryl Miller, Wilt Chamberlain, Drazen Petrovic e Dajuan Wagner? Ok, esse "Dajuan Wagner" no fim da lista pode ter complicado sua resposta, mas é isso mesmo. Todos os citados acima já chegaram à marca dos 100 pontos em uma partida de basquete. Há vários outros, mas vamos ficar só com estes:

- Dajuan Wagner - 100 pontos, por Camden High, na vitória por 157-67 contra Camden County no circuito colegial, em 16 de janeiro de 2001.

- Drazen Petrovic - 112 pontos, pelo Cibona Zagreb, contra o Smelt Olimpija, na liga da Croácia, em 5 de outubro de 1985.

- Hortência - 121 pontos, por Sorocaba, contra Socorro, nos Jogos Regionais de 1991. Alguns registros falam em 124.

- Lisa Leslie - 101 pontos, por Morningside, na vitória por 102-24 sobre Torrance, em 7 de fevereiro de 1990, no colegial. Detalhe: Lisa fez os 101 pontos no primeiro tempo e não jogou no segundo.

- Cheryl Miller - 105 pontos, por Riverside Poly, contra Notre Vista, em 1982, também no basquete colegial.

- Wilt Chamberlain - bem, este vocês já sabem.

Pesquisar na internet sobre pontuações históricas é se lançar num mato sem cachorro. Aparece de tudo, mas como saber o que é confiável? Nessas horas, convém acreditar no que a tela diz. Então vamos lá:

A marca mais alta numa partida profissional pertence a Erman Kunter, que despejou 153 pontos pelo Fenerbahçe Istambul, contra o Hilalspor Izmir, no campeonato da Turquia, em 1988.

Mas se considerarmos qualquer categoria, o recorde é de Mats Wermelin, um garoto de 13 anos que fez 272 pontos (!?!) numa liga colegial da Suécia, em 5 de fevereiro de 1974. O jogo terminou 272 a zero, e o time adversário, ao que parece, não estava numa noite muito boa...

= = =

NESTE DIA, HÁ SETE ANOS - Em 10 de março de 2002, John Stockton distribuiu 10 passes na derrota do Utah Jazz para o Houston Rockets. Com isso, tornou-se o único jogador da história da NBA a quebrar a marca de 15 mil assistências. Ele é o líder em todos os tempos, com o impressionante total de 15.806 na carreira.

segunda-feira, março 05, 2007

Petrovic e Oscar medem forças na Europa

Em fevereiro de 1989, poucos meses antes do salto para a NBA, Drazen Petrovic fez seu último recital no Velho Continente. O iugoslavo anotou incríveis 62 pontos pelo Real Madrid na final do Europeu de clubes, num duelo fantástico com o nosso Oscar Schmidt, que marcou 44 pelo italiano Snaidero Caserta. A equipe espanhola venceu na prorrogação e, para muita gente, este é um dos melhores jogos de basquete já disputados do outro lado do Atlântico. Fábio Balassiano descolou o link do YouTube, e aqui está ele. Divirta-se com nove minutos de Drazen x Mão Santa.



= = =

NESTE DIA, HÁ 11 ANOS - No dia 5 de março de 1996, deu a louca em George McCloud, que arremessou 20 bolas de três (e acertou sete) na vitória do Dallas Mavericks sobre o New Jersey Nets. E a gente achando que o Marcelinho Machado era um chutador compulsivo...

sexta-feira, março 02, 2007

Os 100 pontos de Wilt e a vingança da vítima


O sucesso no basquete universitário não fez bem a Darrall Imhoff. As boas performances pela UC Berkeley até renderam ao pivô uma vaguinha na seleção americana que conquistou o ouro nas Olimpíadas de Roma, em 1960. Naquele mesmo ano, ele foi escolhido pelo New York Knicks no draft da NBA. O que parecia ser uma carreira bem promissora logo se transformou numa trajetória opaca, marcada por incontáveis minutos no banco de reservas. Um tédio.

Pois justamente no dia 2 de março de 1962, há exatos 45 anos, Imhoff cumpriu seu destino: foi ele que, na maior parte do tempo, marcou Wilt Chamberlain naquela noite.

Na arena de Hershey, na Pensilvânia, não havia sequer uma câmera de TV. Azar de todos nós, sorte de Imhoff, que viu o pivô do Philadelphia Warriors chegar aos 100 pontos. O único registro do feito histórico é o áudio com a narração do último quarto, que você pode ouvir aqui.

Wilt acertou 36 dos 63 arremessos tentados. Brilhou até nos lances livres, com 28 de 32, ignorando o fraco aproveitamento em torno de 50% que mantinha na época. Pegou 25 rebotes e fez o que bem quis.

Mas o mundo dá voltas e, duas semanas depois, a vítima saboreou sua vingança. Warriors e Knicks se enfrentaram de novo, desta vez no Madison Square Garden. Imhoff ficou em quadra durante os 48 minutos da partida, grudou em seu algoz feito carrapato, e foi para o vestiário sob aplausos ensurdecedores da torcida que ocupava as arquibancadas.

A missão estava cumprida: Chamberlain tinha feito apenas 54 pontos.

= = =

LEIA MAIS NO REBOTE:


- Fábio Balassiano entrevista Gary Pomerantz, biógrafo de Wilt.

- Rodrigo Alves lista os 10 recordes mais incríveis do pivô.

quinta-feira, março 01, 2007

O basquete brasileiro como garoto-propaganda

Que os jogadores brasileiros brilham na NBA e na Europa, ninguém discute. Mas experimente fazer uma pesquisa rápida no meio da rua: poucas pessoas saberão dizer quem é Leandrinho, Nenê, Varejão ou Splitter. Prova disso é que não vemos nossos craques em comerciais, por exemplo. No passado recente, a situação era outra. O Cestas de Ontem volta ao YouTube para mostrar Magic Paula, Hortência e Oscar fazendo propaganda na TV. Se eles convencem como atores, aí é outro papo...







NESTE DIA, HÁ 21 ANOS -
Em 1º de março de 1986, o New York Knicks aposentou o uniforme número 15 de Earl Monroe. Um dos craques do time campeão de 1973, "The Pearl" encantava as platéias com infiltrações fulminantes e uma habilidade incomum com a bola.